segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Clima no Suriname ainda é tenso, seis dias após ataques

Avião da FAB vai para o Suriname nesta quarta-feira e deve trazer 20 brasileiros que estão no país.

Um avião da Força Aérea segue nesta quarta-feira para o Suriname, com o objetivo de trazer de volta 20 brasileiros que querem deixar o país por causa do ataque sofrido na noite de Natal. Os enviados especiais Júlio Mosquéra e Marcione Santana foram nesta terça-feira ao local da violência. Rita Silva mostra constrangida as marcas da tentativa de estupro. “Me agrediram, me bateram, foi a maior humilhação do mundo. A gente merecia um Natal bom. Mas não, foi terrível, foi fogo, gritaria, facão, machado. Eles queriam acabar com os brasileiros”, disse a comerciante. A Embaixada do Brasil no Suriname confirmou que mulheres brasileiras foram vítimas de estupro em Albina. A cidade fica a 150 Km da capital do Suriname. Ela cresceu em uma área quilombola. Os nativos da região são conhecidos como “marrons”. O clima na cidade ainda é tenso, seis dias depois dos ataques ao s brasileiros. O Corpo de Bombeiros trabalha para recuperar os prédios queimados. Em um supermercado, que pertencia a um chinês, quase todos os trabalhadores eram brasileiros. Carros foram queimados. Alimentos, saqueados e destruídos. Não restou muito de um alojamento de brasileiros em Albina. Na fuga, deixaram para trás roupas, alimentos e objetos pessoais. Ao fundo, havia uma bandeira do Brasil. Segundo o ministério de Relações Exteriores do Brasil, não há qualquer confirmação de morte de brasileiros no ataque.

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