domingo, 30 de maio de 2010

SURINAME 2011

SURINAME EM 2011.

Suriname realiza suas eleições legislativas


País renova seu Parlamento antes de escolher novo presidente em julho



Do R7Texto:





O Suriname realiza nesta terça-feira (24) suas eleições legislativas. Os cidadãos do país renovam o Parlamento antes das presidenciais que ocorrem em julho de 2010.







O país, que faz fronteira com os Estados brasileiros do Pará e do Amapá, tem um Parlamento, a Assembleia Nacional, unicameral e com 51 assentos.







Em dezembro de 2009, um grupo descendentes de escravos do país atacou um acampamento de brasileiros. Grande parte da comunidade brasileira no Suriname é composta de garimpeiros ilegais.

FOTO DO NOVO PRESIDENTE DE SURINAME... 2010

sábado, 29 de maio de 2010

E FATO.. E VERDADE.

Brasileiros presos no Suriname


01/05/2010 - 13:06 - G1

João Santana Junior / Arquivo PessoalBrasileiros foram detidos por praticar irregularmente atividade de garimpo. Justiça estabeleceu multa de US$ 2 mil, mas eles não têm como pagar



Vinte e oito brasileiros estão presos em uma delegacia no distrito de Houttuin, próximo à capital Paramaribo, no Suriname. Eles foram presos no dia 10 de abril em um distrito próximo, Brokopondo, segundo a Embaixada do Brasil no país, por praticar irregularmente a atividade de garimpo – sem a documentação exigida pelo governo.



Na ocasião, foram presos outros 35 brasileiros, sendo que quatro foram deportados para o Brasil por estar sem documentação alguma para estada no país e os demais pagaram uma multa de US$ 2 mil e foram liberados. Os 28 presos alegam não ter dinheiro para pagar a quantia estabelecida pela Justiça do Suriname, segundo a embaixada.



Muitos brasileiros do Norte e do Nordeste do Brasil vão para o Suriname em busca de uma vida melhor com os ganhos do garimpo. Por causa de uma briga entre um morador local e um brasileiro, ambos garimpeiros, no fim do ano passado, um acampamento de brasileiros foi atacado e várias pessoas se feriram. A embaixada descartou qualquer ligação entre os casos e disse que nove pessoas estão presas e respondem pelos crimes do fim do ano.



De acordo com o Almir Lima Nascimento, ministro da embaixada (cargo dado para o segundo no comando), a representação brasileira contratou uma advogada, que solicitou à Justiça surinamesa a redução da multa de US$ 2 mil para US$ 500 para que os garimpeiros brasileiros que exerciam a atividade irregularmente possam ser liberados.



“Os brasileiros que foram presos infringiram a legislação local, cometeram um delito econômico por exercer ali uma atividade profissional sem as devidas licenças. Os que têm seus documentos de permanência, registro de residência e pagaram a multa podem continuar no país, não estão presos. Mas um grupo de 28 pessoas diz que não tem dinheiro para pagar a multa. A embaixada do Brasil tem contrato com escritório de advocacia, que propôs à Justiça a redução do valor para US$ 500. Agora depende da Justiça do Suriname”, disse Nascimento.



O ministro da embaixada informou ainda que a previsão é de que a Justiça analise o pedido até o começo da próxima semana.



Almir Lima Nascimento destacou que a embaixada está dando assistência aos brasileiros e que a ação da polícia surinamesa foi “legítima”. “Não se trata de uma ação ilegal [da polícia]. Foi atuação das autoridades daqui que preveem o controle das atividades. Outro aspecto importante é que não houve maus tratos, nem aplicação discriminatória da lei com relação a brasileiros. Estão sendo bem tratados, com todos os requisitos sendo cumpridos, como banho, alimentação. Não há nada que configure quebra dos direitos humanos.”



Garimpo



Segundo a embaixada, a operação policial que prendeu os brasileiros foi realizado no Garimpo 16, que tem esse nome porque fica no quilômetro 16 de uma rodovia no distrito de Brokopondo, há 80 quilômetros de Paramaribo.



“Nas duas semanas houve no local um crescimento grande de brasileiros por causa da notícia do ouro. Os locais pressionaram as autoridades para que houvesse uma situação de controle”, diz o ministro.



Garimpo

Segundo a embaixada, a operação policial que prendeu os brasileiros foi realizado no Garimpo 16, que tem esse nome porque fica no quilômetro 16 de uma rodovia no distrito de Brokopondo, há 80 quilômetros de Paramaribo.



“Nas duas semanas houve no local um crescimento grande de brasileiros por causa da notícia do ouro. Os locais pressionaram as autoridades para que houvesse uma situação de controle”, diz o ministro.



Brasileiros no Suriname

Entre 15 e 20 mil brasileiros vivem no Suriname, estima a embaixada. O país tem uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.



A embaixada afirma que dos brasileiros no país, a maioria vem do Pará, Amapá e Maranhão. Muitos entram pela mata. “A fronteira entre os dois países é uma imensa mata fechada. Dos países vizinhos ao Brasil, o único que não tem ligação terrestre, estrada, é o Suriname. Por isso é difícil contabilizar exatamente quantos brasileiros estão aqui.”

Prostituição financia garimpos no Suriname

Conflito
Prostituição financia garimpos no Suriname

Publicada em 02/01/2010

O Globo

RIO - Redes de prostituição, formadas por cafetões e mulheres brasileiras, ajudam a financiar os garimpos artesanais do Suriname, emprestando dinheiro para a compra de equipamentos como dragas e bombas de pressão. Esta é um das constatações da geógrafa Maria Célia Nunes Coelho, da UFRJ, após dez anos de pesquisas sobre o tema em Belém. Em entrevista ao GLOBO, ela afirmou que, por terem acesso ao capital e à tecnologia, os garimpeiros brasileiros despertaram a ira dos quilombolas locais.
É uma luta pelo poder. Os quilombolas, muito pobres, não dispõem das mesmas fontes de recursos dos brasileiros e ficam em desvantage.

- É uma luta pelo poder. Os quilombolas, muito pobres, não dispõem das mesmas fontes de recursos dos brasileiros e ficam em desvantagem. Como os brasileiros têm o capital, dominam a atividade - explicou a geógrafa.
Este capital, segundo ela, procede principalmente de cafetões do Pará e também irriga uma rede de tráfico de mulheres para a prostituição na Europa, particularmente a Holanda (país que colonizou o Suriname). Para chegar ao país vizinho, mulheres do Pará e Maranhão precisam se endividar com estes cafetões.
Albina, cidade do Suriname onde ocorreu o ataque de quilombolas a brasileiros no dia 24, está no centro do fenômeno. Com a crise do ouro no Pará e Amapá no anos 1990, garimpeiros brasileiros atravessaram as fronteiras dos países vizinhos (incluindo Venezuela e Guiana) até chegar quase ao litoral do Suriname.
Maria Célia acredita que os garimpeiros atacados no Suriname são veteranos de Serra Pelada (garimpo extinto no Pará), na faixa de 40 e 50 anos, e seus filhos, que cruzaram a fronteira em busca de lugares onde ainda é possível a exploração do ouro de forma artesanal - ouro encontrado no barranco das margens dos rios.
Uma semana depois do ataque sofrido na cidade de Albina, no Suriname, alguns brasileiros já pensam em retomar a rotina de trabalho no garimpo de Sofia . O garimpeiro Enoque Teixeira, por exemplo, fazia planos de voltar ao trabalho dentro de três dias no máximo. Ele foi um dos primeiros a retornar a Albina na tentativa de recuperar parte de seus pertences. Ele fretou um táxi com um amigo e esteve no antigo acampamento de brasileiros, que está sendo vigiado por três seguranças marrons.

sábado, 1 de maio de 2010

SO TEMOS A MIDIA AO NOSSO FAVOR. AQUI NO SURINAME

01/05/2010 11h53 - Atualizado em 01/05/2010 11h53




28 brasileiros estão presos no Suriname há 20 dias, diz embaixada

Brasileiros foram detidos por praticar irregularmente atividade de garimpo.

Justiça estabeleceu multa de US$ 2 mil, mas eles não têm como pagar.

Mariana Oliveira

Do G1, em São Paulo


Mapa do Suriname (Foto: Editoria de Arte / G1)Vinte e oito brasileiros estão presos em uma delegacia no distrito de Houttuin, próximo à capital Paramaribo, no Suriname. Eles foram presos no dia 10 de abril em um distrito próximo, Brokopondo, segundo a Embaixada do Brasil no país, por praticar irregularmente a atividade de garimpo - sem a documentação exigida pelo governo.



Na ocasião, foram presos outros 35 brasileiros, sendo que quatro foram deportados para o Brasil por estar sem documentação alguma para estada no país e os demais pagaram uma multa de US$ 2 mil e foram liberados. Os 28 presos alegam não ter dinheiro para pagar a quantia estabelecida pela Justiça do Suriname, segundo a embaixada.



Muitos brasileiros do Norte e do Nordeste do Brasil vão para o Suriname em busca de uma vida melhor com os ganhos do garimpo. Por causa de uma briga entre um morador local e um brasileiro, ambos garimpeiros, no fim do ano passado, um acampamento de brasileiros foi atacado e várias pessoas se feriram. A embaixada descartou qualquer ligação entre os casos e disse que nove pessoas estão presas e respondem pelos crimes do fim do ano.



De acordo com o Almir Lima Nascimento, ministro da embaixada (cargo dado para o segundo no comando), a representação brasileira contratou uma advogada, que solicitou à Justiça surinamesa a redução da multa de US$ 2 mil para US$ 500 para que os garimpeiros brasileiros que exerciam a atividade irregularmente possam ser liberados.



"Os brasileiros que foram presos infringiram a legislação local, cometeram um delito econômico por exercer ali uma atividade profissional sem as devidas licenças. Os que têm seus documentos de permanência, registro de residência e pagaram a multa podem continuar no país, não estão presos. Mas um grupo de 28 pessoas diz que não tem dinheiro para pagar a multa. A embaixada do Brasil tem contrato com escritório de advocacia, que propôs à Justiça a redução do valor para US$ 500. Agora depende da Justiça do Suriname", disse Nascimento.



O ministro da embaixada informou ainda que a previsão é de que a Justiça analise o pedido até o começo da próxima semana.



Almir Lima Nascimento destacou que a embaixada está dando assistência aos brasileiros e que a ação da polícia surinamesa foi "legítima". "Não se trata de uma ação ilegal [da polícia]. Foi atuação das autoridades daqui que preveem o controle das atividades. Outro aspecto importante é que não houve maus tratos, nem aplicação discriminatória da lei com relação a brasileiros. Estão sendo bem tratados, com todos os requisitos sendo cumpridos, como banho, alimentação. Não há nada que configure quebra dos direitos humanos."


- Cerca de 15 mil brasileiros vivem no Suriname, a maioria em situação irregular

Garimpo

Segundo a embaixada, a operação policial que prendeu os brasileiros foi realizado no Garimpo 16, que tem esse nome porque fica no quilômetro 16 de uma rodovia no distrito de Brokopondo, há 80 quilômetros de Paramaribo.



"Nas duas semanas houve no local um crescimento grande de brasileiros por causa da notícia do ouro. Os locais pressionaram as autoridades para que houvesse uma situação de controle", diz o ministro.





Brasileiros no Garimpo no Suriname (Foto: João Santana Junior / Arquivo Pessoal)Brasileiros no Suriname

Entre 15 e 20 mil brasileiros vivem no Suriname, estima a embaixada. O país tem uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.



A embaixada afirma que dos brasileiros no país, a maioria vem do Pará, Amapá e Maranhão. Muitos entram pela mata. "A fronteira entre os dois países é uma imensa mata fechada. Dos países vizinhos ao Brasil, o único que não tem ligação terrestre, estrada, é o Suriname. Por isso é difícil contabilizar exatamente quantos brasileiros estão aqui."